TY - JOUR TI - A passiva revolução ambiental capitalista AB - Há cinco décadas atrás, o movimento ambientalista era radical, progressista e de inspiração ecológica. Porque desafiava tanto o Estado produtivista como a empresa capitalista, o movimento foi domesticado: o meio ambiente foi transformado num ativo finan-ceiro negociável e a ideia de limites para a economia transformou-se em “desenvolvimento sustentável” e em “crescimento verde”. De acordo com o Production Gap Report de 2019, até 2030, os níveis de produção global de combustíveis fósseis excederão em 50% o que seria consistente com a via de aquecimento glo-bal de 2°C e em 120% o que seria consistente com a via de 1,5°C. Não importa: a reivindicação predominante atualmente continua a ser que “o sistema” pode ser “ajustado” para lidar com crises sociais, ecológicas e económicas sem ter que se remover as suas es-truturas empresariais ou capitalistas. Para evitar o desastre, os ambientalistas terão que ser claros e es-pecíficos sobre as ações que são necessárias DO - na SP - 96 EP - 105 UR - https://www.clivespash.org/wp-content/uploads/2021/02/2020-Spash-article-for-Manifesto.pdf PY - 2021-01-01 JO - Manifesto AU - Spash, Clive L. ER -