Spash, Clive L. 2021. A passiva revolução ambiental capitalista. Manifesto. 5 (2a), 96-105.
BibTeX
Abstract
Há cinco décadas atrás, o movimento ambientalista era radical, progressista e de inspiração ecológica. Porque desafiava tanto o Estado produtivista como a empresa capitalista, o movimento foi domesticado: o meio ambiente foi transformado num ativo finan-ceiro negociável e a ideia de limites para a economia transformou-se em “desenvolvimento sustentável” e em “crescimento verde”. De acordo com o Production Gap Report de 2019, até 2030, os níveis de produção global de combustíveis fósseis excederão em 50% o que seria consistente com a via de aquecimento glo-bal de 2°C e em 120% o que seria consistente com a via de 1,5°C. Não importa: a reivindicação predominante atualmente continua a ser que “o sistema” pode ser “ajustado” para lidar com crises sociais, ecológicas e económicas sem ter que se remover as suas es-truturas empresariais ou capitalistas. Para evitar o desastre, os ambientalistas terão que ser claros e es-pecíficos sobre as ações que são necessárias
Tags
Press 'enter' for creating the tagPublication's profile
Status of publication | Published |
---|---|
Affiliation | WU |
Type of publication | Journal article |
Journal | Manifesto |
Language | Portoguese |
Title | A passiva revolução ambiental capitalista |
Volume | 5 |
Number | 2a |
Year | 2021 |
Page from | 96 |
Page to | 105 |
URL | https://www.clivespash.org/wp-content/uploads/2021/02/2020-Spash-article-for-Manifesto.pdf |
DOI | na |
Open Access | Y |
Open Access Link | https://www.clivespash.org/wp-content/uploads/2021/02/2020-Spash-article-for-Manifesto.pdf |
Associations
- People
- Spash, Clive L. (Details)
- Organization
- Institute for Multi-Level Governance and Development IN (Details)